Ásia com os filhos – Parte 2: Singapura e Malásia

Singapura 

Após 2 dias de viagem de avião, 1 dia em Manila (capital das Filipinas), 6 dias em Bohol (uma ilha com praias paradisíacas e ótimas atrações naturais) junto com a Tia Lélia, Tio Marcelo, Lídia, Luísa, Henrique e especialmente o Daniel (nosso primogênito que está morando na Bélgica há 100 dias) e também com o Serra, Marina (casal brasileiro que está morando em Filipinas trabalhando na embaixada brasileira) e seu filho Antônio, fomos para mais 1 semana de férias na Ásia, só nós 3 (Lucas de filho único).

Link da parte 1:

Ásia com os filhos: Filipinas, Singapura e Malásia – Parte 1: Filipinas

Chegamos em Singapura, um pequeno estado / país e ficamos impressionados com o aeroporto: imenso, mais parecia um shopping. Fomos para nosso hotel (1887 The New Opera House), que fica em plena Chinatown e ficamos impressionados com o quarto: minúsculo! Rsrsrs… mas funcional e bem localizado!

Deixamos as malas no quarto e descemos para comer. E o prato escolhido pelo Rodrigo não podia ser outro senão o típico prato chinês: pato laqueado de Pequim.

O primeiro dia de turismo em Singapura foi dedicado aos bairros étnicos: chinês, indiano e árabe! Começamos o dia por Chinatown, onde fica nosso hotel. Depois fomos para Little India e a tarde para o Arab Quarter. Em um único dia visitamos templos religiosos  do hinduísmo, budismo e mesquitas muçulmanas!

1- Indiano (Hinduísmo):

Templo Hindu Sri Mariamman (em Chinatown, bem ao lado do nosso hotel)

Templo Sri Veeramakaliamman (em Little India)

Os templos indianos são ricos em detalhes, extremamente coloridos e com muitos animais. O mais interessante são as imagens de vacas em cima do muro. Estava bem cheio de indianos de pele escura, roupas típicas e o “3o olho” (chakra) adorando as imagens.

2- Chinês (Budismo):

Templo Budista Buddha Tooth Relic (em Chinatown)

Chegamos durante a celebração de um culto (ou cerimônia? como será que eles chamam?). Alguns monges na frente recitando o livro em um mesmo e constante tom, e os fiéis (como será que eles chamam?) sentados acompanhando cada um o seu livro, apenas virando as páginas.

Os templos chineses são também ricamente decorados, com predomínio da cor vermelha e dourada e muito incenso. O que mais impressiona são as paredes repletas de incontáveis imagens de budas dourados. Vimos pela numeração de cada buda que haviam mais de 50.000!

3- Árabe (Muçulmano):

Mesquita Abdul Gafoor (em Little India)

Sultan Mosque (em Arab Quartier)

As mesquitas são bem diferente dos templos indianos e chineses: um grande espaço limpo, sem adornos, apenas homens. Para as mulheres rezarem havia uma entrada separada onde não é permitido a entrada de homens (nem turistas). As roupas típicas são em tons claros, parecendo “camisolas”. Para os turistas que mostravam braços ou joelhos (ou seja todos!) é oferecido uma roupa própria.

E para nossa surpresa, passamos em frente a uma Igreja Metodista!

Na hora do almoço estávamos no bairro indiano e entramos em um pequeno restaurante local. Rodrigo fez o pedido mas nos esquecemos de um pequeno detalhe: a pimenta!! Muita pimenta!! Só ele conseguiu comer!! E no seu projeto de imersão cultural comeu com a mão, como todos os outros indianos no restaurante estavam fazendo!

o tão temido (e fedorento!) Durian…

Ao final do dia fomos para o cartão postal de Singapura: o “Garden by the bay”, um surpreendente jardim botânico construído em 2010. Assistimos ao pôr do sol deitados na grama e depois ao espetacular show de luzes e som (19:45) ao pé da árvore principal, a Super Grove Tree.

show noturno no “Garden by the bay”

Caminhamos um pouco pelo parque e fomos ao complexo do shopping do Marina Bay Sands e assistimos ao também espetacular show “Spectra” (21:00) com luzes, águas e som que acontece na baia em frente ao hotel Marina Bay.

No dia seguinte fomos a ilha de Sentosa e passamos o dia na Universal Studios. Inaugurado em 2010, foi a segunda franquia do parque fora dos Estados Unidos (a primeira foi no Japão).

O parque está dividido em 7 áreas:

Hollywood

New York City

Far Far Away (Shrek)

Madagascar

Ancient Egypt

The Lost World (Jurassic Park)

Sci Fi City (Transformers)

Estávamos na fila antes do parque abrir. Assim que entramos (10:00) fomos imediatamente para as montanhas russa, que normalmente são as atrações mais concorridas, pois nesse momento ainda não tem fila! Nos primeiros 40 minutos já tínhamos ido nas 3! Até eu encarei, com destaque para a do Egito (Revenge of the Mummy), cheia de efeitos especiais. A mais radical delas (Cylon) acabei não indo, mas em compensação o Rodrigo e o Lucas foram 2 vezes!

Nas montanhas russa não se pode entrar com nenhum pertence, nem carteira, celular, óculos ou boné, mas tem um prático guarda volumes gratuito (que funciona com a digital) bem ao lado.

Durante o dia choveu mas como o clima é bastante quente não attapalha.

O brinquedo mais legal (para mim) é sem dúvida o “Transformers the rider”, um carrinho 3D em que você entra dentro de uma batalha dos Transformers, cheia de efeitos especiais.

O mais divertido é o show interativo com o burro do Shrek, uma peça aquele “donkey”.

O mais grandioso é o “Madagascar: a crate adventure” um passeio de barco pelos cenários e personagens do filme.

E o mais impressionante é o “Water World” um show com atores inspirado no filme. É de tirar o fôlego!

No final do dia o parque esvazia e repetimos alguns e fomos no “Jurassic Park Rapids Adventure” um barco que desce na corredeira com direito a ficar molhado (sempre que passávamos a previsão de fila era longa).

Saímos às 19:00 e fomos assistir a mais um show de luzes e água no Resort World Sentosa Singapore, o “Crane Dance”. Mesmo tendo assistido a 2 incríveis shows na noite anterior ficamos deslumbrados com os 2 guindastes que simulam 2 aves apaixonadas! Espetacular!!

No dia seguinte fizemos check out no nosso minúsculo quarto em cima das lojas de Chinatown (sabe quanto foi a diária? 500 reais! Singapura é um país muito caro…) e fizemos um “up grade”. Fomos para o um dos hotéis mais famosos do mundo, que é símbolo da cidade: o Marina Bay Sands.

Fizemos o check in, deixamos a bagagem, alugamos 2 patinetes elétricos e fomos passear na parte moderna da cidade.

carros estacionados em frente ao Hotel Marina Bay Sands

preferimos ir de patinete!

Voltamos ao Garden by the Bay e caminhamos pela passarela suspensa pelas estufas de flores e de floresta tropical (com a maior cachoeira indoor do mundo).

A tarde fomos aproveitar a piscina mais famosa do mundo, que nos motivou a hospedar no hotel. Realmente é uma piscina muito bem projetada, no 57o andar do prédio, com bordas infinitas e visão para a baía. Estava chuviscando mas fomos mesmo assim! A vantagem é que ficou vazia (a chuva parou logo!).

No final da tarde fomos dar a volta na baia (de patinete de novo, para deleite do Lucas) e passamos pela estátua do Merlion, símbolo da cidade, que estava em restauração. A visão do hotel ao fundo da baía é ainda mais majestosa.

Voltamos para o quarto e assistimos novamente ao show do Garden by the bay (19:45) do alto, da janela do banheiro. Claro que visto do 47o andar e sem escutar a música o show não é tão impressionante, mas foi simplesmente um luxo assistir de dentro da banheira, com água quentinha!!

E assim que acabou fomos para a sala do quarto que dá vista para a baía e assistimos o outro show (Spectra) também visto de cima. Esse foi um bônus inesperado: poder ver os shows das imensas janelas do quarto!

vista da sala do nosso quarto, com o show de luzes acontecendo na baía

Quando terminou resolvemos pegar novamente os patinetes e jantar na baia vendo o show com o hotel ao fundo! Ou seja assistimos o show Spectra 3 vezes: de frente, de trás e de cima!

De volta ao hotel fomos para a piscina apreciar a vista noturna da cidade com as luzes. Encantador! Ficamos até a piscina fechar, as 23:00.

No último dia em Singapura acordamos bem cedo, e fomos novamente na piscina.

olha o Lucas dentro da água!

Tomamos café no restaurante ao lado dela e assim nos despedimos dessa cidade incrível e moderna!

Malásia 

Após 1 semana nas Filipinas e 4 dias em Singapura voamos para Kuala Lumpur, capital da Malásia e nos hospedamos em um hotel estilo árabe (Istana Hotel). Almoçamos na piscina (ou já era jantar?) antes de sair para explorar a cidade.

Fomos caminhando até o principal cartão postal da cidade: as mais altas torres gêmeas do mundo (The Petronas Twin Towers), com 452 metros e 88 andares.

Ao pé das torres ficam inúmeros vendedores vendendo uma lente grande angular para colocar na frente da câmara dos celulares e conseguir fotografar os 600 metros de altura. Claro, compramos uma!

usando a lente que compramos!

Dentro das torres funciona um elegante shopping e escritórios da companhia estatal de petróleo (Petronas). Atrás há um jardim e um show noturno com som, luzes e fontes de água. Embora bem menos imponente que os de Singapura ainda assim é belo!

No dia seguinte acordamos mais tarde, afinal estávamos de férias! Menos o Rodrigo que resolveu fazer academia! Tomamos café da manhã com calma e fomos em busca de patinete elétrico! Na noite anterior o Lucas tinha visto na rua e já havíamos baixado o aplicativo. Após um bom tempo procurando encontramos um!

Fomos então a KL Tower, uma imensa torre de TV com 421 metros, a 7a torre mais alta do mundo e a mais alta do Sudeste Asiático.

No topo há um “sky box” com chão de vidro que permitiu lindas fotos!

Ao lado da torre uma casa doida de cabeça para baixo! Lucas se divertiu…

De lá fomos a Merdeka Square, uma praça que foi palco de eventos importantes da história da Malásia como a proclamação da independência.

Lá fica o Sultan Abdul Samad, uma imponente construção em estilo árabe.

Lucas derretendo com o calor e já cansado de tanto andar

as 3 torres típicas de Kuala Lumpur: a frente o Sultan Abdul Samad, atrás a KL Tower e lá no fundo as Petronas Twin Towers

Fomos à KL City Gallery onde assistimos a uma projeção com dados da cidade projetadas em uma imensa maquete. Bem interessante!

Almoçamos por lá, e passamos por mais 2 mesquitas: Masjid Jamek e Masjid India.

Nesse momento caiu uma forte chuva e mudamos os planos e resolvemos voltar para o hotel de táxi, em um caótico trânsito, estilo São Paulo. E assim como no Brasil os taxistas aqui tentam levar vantagem e combinam o preço da corrida (com o taxímetro desligado), mas ainda assim não é caro. Por aqui não tem uber, mas tem o Grab, e a vantagem é que o preço já sai no aplicativo.

A noite o Rodrigo resolveu tentar tomar o café Luwak, considerado o melhor e mais caro do mundo! Não conseguiu, parece que só tem na Indonésia.

No último dia na Malásia (e das férias) fomos de transporte público (um tanto confuso) para as “Batu Caves”, um dos pontos turísticos mais interessantes da região, que fica um pouco afastado da cidade.

Assim que chegamos fui abrir a mochila que estava nas costas do Rodrigo para pegar a máquina fotográfica e movimentei um pacotinho de batata frita. Veio rapidamente um macaco, pulou em cima da mochila, roubou o snack do Lucas e levou para cima de um árvore, numa rapidez surpreendente!

Li em vários blogs para tomar cuidado com os macacos porque eles roubavam as coisas, mas no meu caso não foi roubo, foi assalto à mão armada!! Depois compramos amendoim e o Lucas passou um bom tempo dando comida e brincando com eles!

A Batu Caves é um complexo de cavernas que foi transformado em templo hindu. Logo na entrada uma estátua dourada de 42 metros de altura, maior que o Cristo Redentor! E ao seu lado uma escadaria de quase 300 degraus que dá acesso as cavernas.

Cada caverna é mais grandiosa que a outra. Impossível ter idéia do que se trata sem estar lá! Algumas cavernas tem 100 metros de altura, e todas são ricamente adornadas com estátuas dos deuses e da história da religião.

Choveu novamente a tarde e voltamos de Grab para o hotel (preço super em conta!).

A noite tentamos ir no “Sky bar” que funcionam no topo do hotel Traders, com vista para as Petronas Towers. Mas criança não pode frequentar o bar após as 19:00. Nos deixaram ver a vista e é realmente incrível! Fica a dica para quem está sem “filhos na mala”…

Assistimos então novamente o show de luzes ao pé das torres e jantamos num restaurante japonês daqueles que o prato passa na esteiras rolantes.

E depois… voltamos para o hotel para terminar de arrumar as malas, e descansar para encarar os 4 vôos de volta que acabaram somando um total de 60 horas, pois tivemos um imprevisto de uma forte chuva em SP e um cancelamento de vôo.

E esse foi o saldo da nossa viagem: 4 cidades, 5 hotéis, 7 companhias aéreas diferentes (Latam, Qatar, CEBU Airlines, Philipine Airlines, Malindo Air, Air Asia e GOL), 11 trechos de vôos, 19 dias (sendo 2 para ir 2 e para voltar) e muita convivência familiar!

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