Cirque du Soleil em Belo Horizonte

Nosso pequeno Lucas (que já não é mais tão pequeno assim) participou de uma colônia de férias de circo (quando era pequeno…) e se apaixonou. Quis fazer aulas, mesmo com a tentativa da mãe de dissuasão, pois a escola é bem longe de casa.

Ficou firme e organizamos um esquema para que pudesse fazer as aulas. Participou de várias apresentações no Teatro Municipal e até no circo!

Quando vi a propaganda do Cirque du Soleil rapidinho já organizei e comprei os ingressos!

No sábado saímos cedinho de Uberlândia e fomos para BH, com conexão em São Paulo. Uma pena nem a GOL nem a LATAM terem vôos direto Udi – BH.

Alugamos um carro e seguimos mais 180 km em uma estrada cheia de curvas até Ponte Nova, cidade onde a Vovó Lydia (minha avó materna) morava e onde passava minhas férias, na companhia de 16 inseparáveis primos! Visitamos meu padrinho, Tio Roberto e passamos a tarde e noite com sua família.

meu padrinho Roberto e Tia Ivete

 

casa da Vovó Lydia, onde passava as férias

No domingo saímos cedinho e demos uma parada em Ouro Preto. Conhecemos a Praça Tiradentes, em frente ao Museu da Inconfidência. Passamos em 2 igrejas, incluindo a Nossa Senhora do Pilar, erguida por volta de 1696, durante o Ciclo do Ouro, ao estilo barroco, com seus altares recobertos de ouro.

Depois, já na saída para BH, fomos a Mina do Veloso, uma das muitas minas de ouro abertas a visitação em Ouro Preto, que foi uma das principais cidades no Ciclo do Ouro. Dizem que a cidade é um grande queijo suíço e que por baixo das casas coloniais estão centenas de túneis labirínticos. Durante o século 18, 800 toneladas de ouro foram enviadas a Portugal, fora o que circulava clandestinamente. Um passeio bem interessante! O guia nos contou que após o início do trabalho nas minas os escravos tinham apenas 10 anos de vida útil, pelas condições de trabalho adversas, com inalação de produtos tóxicos e doenças.

E as 14:00 já estávamos (sem almoço, apenas um salgado comprado no posto de gasolina quando paramos para abastecer) no Mineirinho para assistirmos ao espetáculo, logo na 1ª fila do setor premium (viu como é bom ser organizada e planejar bem as coisas?). Se o Lucas gostou? Ficou encantado! No número em que o artista joga o ‘diabolô’ ele exclamou várias vezes: “não, mentira, não é possível, mentira”. Imagina quando o artista jogou 4 ‘diabolôs’ juntos!

Ao final do espetáculo fomos direto para o aeroporto. Quando perguntei “Lucas, você tem noção que nós saímos de Uberlândia ontem e que dormiu uma noite apenas fora de casa?” ele me olhou com cara de assustado e olhos arregalados!

Final de semana intenso e muito gostoso! Como a nossa vida…

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