Natal em família

O Natal na fazenda (2012) dos meus sogros foi legal, a família estava toda reunida (16 pessoas no total).

Até meu pai, que não sai de casa para nada, se rendeu e aceitou o convite. Todos tratam-o muito bem, ele ganhou até um quarto sozinho com cama de casal… (e olha que teve gente dormindo no sofá todas as noites). Arriscou uns passos (com seu inseparável andador) pelo gramado em frente, e um passeio de carro pela fazenda para um tour pelas seringueiras…

Os meninos se esbaldaram:

 

O Daniel jogou muito futebol e pescou muiiiiiiito… O ponto alto da pescaria foi passar a rede no tanque para separar os ‘pintados’ dos ‘carás’ e retirar estes últimos pois comem muita ração e atrapalham engordar os pintados (que são criação). O Daniel entrou de roupa e sapato no tanque, ficou marrom de lama, e ajudou a passar a rede, transferir os pintados de um tanque para outro, contar os peixes, e jogar os carás no riacho próximo. Tio Marquinho o acompanhava no futebol e na pescaria! São muito parecidos nos interesses! O Gabriel também… Nos (poucos) momentos de quietude leu muito (já está no 6o livro da coleção “O Diário de um Banana”).

 

 

 

 

O Lucas brincou muito, pescou (só um pouquinho, não tem tanta paciência) e amou andar de moto com o pai! Vocês precisavas ver a carinha dele com o vento batendo no rosto, “dirigindo” a moto (ficava sentado na frente do Rodrigo) e dizendo ‘pai, acelela!’

 

 

 

Saímos para fazer ‘exploração’ e andamos na mata por quase 2 horas, o Daniel de facão na mão! Pegamos muita manga no pé e nos deliciamos chupando-as, com o caldo escorrendo pelos braços (bem, quer dizer, os meninos não… para desgosto do pai criado na roça e da mãe pediatra…). Jogamos imagem e ação, um jogo de achar os objetos pela casa, outro de competição entre 2 times (vitória do time do Gabriel, Daniel e Marília contra Lídia, Aleçandra e Roberta) e até os novos brinquedos de natal que a Tia Aleçandra não resistiu e deu antes da hora…

 

Pegando manga no pé

Tio Rogério e seu pernil

 

Na noite de natal revelamos amigo secreto (a cena do Lucas tentando não olhar para o ‘amigo’ dele, o Tio Marquinho, foi hilária…). Ah, ele pediu de amigo secreto qualquer coisa que não fosse de colocar no corpo! Mas o Tio Ricardo não resistiu e deu uma cueca de presente para ele… que fez cara de bravo e disse que nem ia usar (sob a risada de todos!). Até o papai participou! Soltamos fogo de artifício, fizemos um culto (comandado pelo Ricardo) e comemos um pernil que ficou mais de 12hs assando (sob vigilância do Rogério).

 

 

Mas quem mais aproveitou mesmo foi a mais nova integrante da família, a Chlesea! (Fala-se ‘chelse-a’, com o ‘a’ no final, os meninos não admitem chamar de ‘chelse’). No primeiro dia ficava ‘bufando’ após correr… parava no degrau da escada e descia cautelosamente, mas depois corria para todos os lados, rolava na grama e já pulava os degraus da escada da cozinha. Brincou com a Lada, a filhote de rottweiler que tem a a sua idade (4 meses) mas é imensamente maior (mas por enquanto a mesma doçura!)…

 

 

 

Comeu muito besourinho que ficava dando sopa no chão e até roubou uns pedaços de carne que caíram! Fez xixi e cocô em todos os lugares (ainda não aprendeu a usar o tapetinho-privada) e lá ia os 2 limpar (até quando isso vai durar?). Conquistou a todos na famíla e até causou ciúme no vovô Wanderley que se queixou que agora os meninos davam menos atenção para ele! Ganhou um banho na hora de voltar e se comportou direitinho no carro na caixinha de transporte… A Marília foi a que mais compartilhou com os meninos a paixão pela cachorrinha!

 

 

A viagem de carro foi tranquila, mas com emoção na ida: um pneu furado logo ao sair da estrada de asfalto… até aí tudo bem, mas na hora de trocar… surpresa! O Rodrigo não conseguia desparafusar com a chave de roda do carro. Depois de um tempão tentando, e derretendo no sol escaldandte do meio dia, sem linha no celular, retirando bicicleta, andador e cachorro do porta mala, paramos um fiat velhinho (beeeem velhinho!) que passava e que prestativamente nos ajudou com a sua chave de roda a desparafausar o pneu. Mas na hora de dar partida no fiatizinho… nada de pegar! O Rodrigo teve que retribuir a ajuda empurrando o carro para pegar no ‘tranco’… mas que logo a frente afogou novamente e após terminar de trocar o nosso pneu e seguir viagem cruzamos com ele parado na estrada… e nos sentimos no dever de rebocá-lo até a fazenda que era o seu destino final! Andando a míseros 20-30km/hora… A viagem acabou durando bem mais que o esperado! A volta foi sem incidentes, exceto a perda da chave na hora de ir embora… E a culpa tanto de um quanto de outro foram minhas! Era eu que estava no volante na ida e que guardei a chave num local não convencional na volta…

 

 

E voltamos para Uberlândia a tempo do nosso tradicional plantão da 3af a noite… mesmo que ele caia no dia 25 de dezembro… e no dia 1 de janeiro!

Que venha o ano novo, com muito trabalho, saúde, amor… e convivência familiar!

Posts relacionados

Deixe um comentário