De Barcelona direto para Alemanha…

Após reviver boas lembranças em Barcelona resolvemos aproveitar para conhecer um novo país: Alemanha… 22o país a conhecermos juntos!!

Agora com o Rodrigo de férias!

Link da parte 1: Barcelona… pela 2ª vez!

BERLIM

Chegamos a noite, deixamos a mala no hotel e fomos direto para o portão de Brandemburgo!

 

 

Nossa primeira visita foi ao Palácio de Charlottenburg (de metrô).

Repararam na pulseira vermelha colocada na máquina? É a “permissão” para fotografar! (3 euros)

 

 

Mas compensou!! É absolutamente maravilhoso! Lembra os castelos que visitamos na França e os palácios de Istambul…

Os Jardins do Palácio são deslumbrantes!

 

 

Detalhe: Metrô de país desenvolvido é assim: você compra seu ticket na máquina, valida em outra e entra. Pra quê catraca?

 

 

Impressionante como eles amam o sol! Vimos várias vezes um monte de velhinhos almoçando no sol! (talvez repondo o deficit de vitamina D do inverno…)

 

Será que passaram protetor?

Como bons brasileiros (saturados de sol) preferimos almoçar na sombra!

 

Comidas típicas:

Eisbein (joelho de porco!)

Salsicha com repolho roxo

 

O Rodrigo aplicava golpe baixo: me deixava sem almoçar até as 15:30 e quando vinha um prato típico achava uma delícia!!

Brincadeira, estava realmente gostoso!

 

Depois do almoço fomos a Ilha dos museus: São 5 enormes museus juntos, numa ilha no meio do rio que corta a cidade. Escolhemos um (Neues) de coleção egípcia e gastamos um tempo nele! Os outros vão ficar para a próxima viagem!

No 2o dia de Berlim fizemos um programa bem legal: contratamos uma guia brasileira e tivemos uma verdadeira aula de história em um tour de bicicleta pela cidade.

 

Rodrigo fazendo self na bicicleta… e eu com a máquina tirando foto dele… Loucos por foto! Um perigo!!

 

Berlim foi palco de 2 grandes e tristes acontecimentos no século passado:

  • o nazismo de Hitler com a segunda guerra mundial e o massacre dos judeus (que terminou em 1945). Uma loucura: 85% de Berlim foi destruída na 2a guerra mundial… (A 1a guerra não chegou lá.
  • e posteriormente a guerra fria, com a construção do muro de mais de 150km na cidade e mais de 1000km no restante do país (que terminou em 1989). A guerra só foi fria no nome… Na verdade foi fervilhante!

Nossa guia Silvia Brito Morales

Grande parte do muro que cortava a cidade foi construído na calada da noite de um sábado para domingo separando famílias e amigos. Essa foi a primeira ‘geração’ do muro, na verdade placas de concreto. De um dia para o outro mais de 50.000 pessoas que moravam de um lado e trabalhavam de outro perderam seus empregos. Depois construíram reforços sucessivos até chegar ao modelo final (chamada de 4a geração): dois muros e no meio a zona da morte, uma área extensamente vigiada e se alguém chegasse até ela era fuzilado (cerca de 150 pessoas morreram tentando fugir).

Incrível imaginar que ele existiu de 13 de agosto de 1961 a 9 de novembro de 1989, quando as barreiras foram abertas (embora ainda tenha demorado muitos anos para o muro ser totalmente derrubado, ficando apenas algumas partes para exposição).

 

 

Memorial do holocausto

Cerca de 2700 caixas de concreto de diferentes tamanhos que simbolizam os 6 milhões de judeus assassinados nos campos de concentração entre 1933 e 1945.

Reichstag

Parlamento alemão

 

Ah férias…

Parar na “praia” de Berlim, tomar um leite machiatto (quente para quebrar o ventinho gelado!) e pensar em absolutamente nada (quando foi a última vez que fiz isso?) enquanto o Rodrigo tira um cochilo e deixa a cerveja dele esquentar…

Detalhe: O meu copo de leite foi mais caro que a cerveja do Rodrigo!

Para vocês verem como o alemão realmente tem o hábito de tomar cerveja!

 

 

MUNIQUE

Terra da Oktoberfest

Chegamos em Munique e como o aeroporto é bem afastado da cidade (30km) resolvemos lembrar os velhos tempos de Europa onde não podíamos nos dar o luxo do taxi e ir de trem. Foi uma aventura, com uma troca para o metrô no meio da viagem, mas conseguimos chegar! Olha só o vagão do metrô vazio só para nós! (Já era bem tarde…)

 

 

Lembra que no metrô de Berlim era tudo aberto e você tinha apenas que validar seu ticket numa maquininha? Aqui em Munique nem isso! Você compra seu ticket e entra… Será que ia funcionar no Brasil?

 

Palácio de Schloss Nymphenburg

Imenso!! E luxuoso!!

 

 

A sala principal é absurdamente rebuscada, mas elegante!

E o jardim belíssimo.

 

 

O mais legal foi a coleção de carruagens. As antigas todas enfeitadas (até a roda era cheia de desenhos), as para andar na neve e as mais modernas…

Museu da BMW
Carros em exposição, show de motos subindo e descendo escadas e uma loja com produtos da marca muito legal!

O complexo do museu por aí só já impressiona: arquitetura moderna, arrojada e elegante! Valeu muito a pena! Até para quem não é apaixonada por carro como eu…

 

 

 

Almoço no museu da BMW

Aconteceu uma coisa inédita: pedimos nosso prato e achamos que estava demorando um pouco pelos princípios de eficiência alemã (ou éramos nós que estávamos com fome e vontade de passear mais?) e perguntamos se já estava vindo. O garçom fez cara de assustado e disse que ia verificar, e retornou dizendo que já estava vindo e que seria de graça pela demora. Resultado: pagamos 6,40 (um chá gelado e uma coca, 3,20 cada, ou seja 10 reais cada bebida!). Coisas de Alemanha…

 

 

Residenz

Assistimos a um concerto violino, violoncelo e piano com músicas de Mozart, Vivaldi  Hayden. Muito lindo mas confesso que foi difícil lutar contra as pálpebras que insistiam em fechar… Quem acha que vida de turista é fácil?

Cervejaria Hofbrauhaus

Fundada em 1589 para uso exclusivo de um duque.

Obteve permissão para vender cerveja ao público desde 1828.

É a cervejaria mais famosa do mundo. E enorme: são vários andares, ambientes e salões interligados e comporta mais de 3000 pessoas. Comemos a famosa salsicha branca.

 

Aprendemos a usar o sistema de metrô e trem de Munique! Havíamos lido na internet que era difícil mas conseguimos entender! Compramos um ticket de dia inteiro (21,30 para os 2) e fomos de trem e ônibus até Dachau para visitar um campo de concentração e no final do dia fomos para o aeroporto (a chegada foi aventura mas a volta, uma vez entendido o sistema e horários, foi facílima!). Ah, um detalhe: se não entender e não conseguir comprar o ticket certo é só entrar!! (Rsrsrsrs) Ninguém para vigiar, nenhuma catraca para passar e nem sei se existe fiscal… Tudo na base da honestidade! Coisas de primeiríssimo mundo!

Campo de concentração de Dachau

Iniciado em 1933, por aqui passaram mais de 200.00 prisioneiros e morreram mais de 40.000. Os outros eram levados para campos de eutanasia para extermínio em massa. Quando os soldados americanos chegaram até aqui estavam no campo mais de 30.000 pessoas, famintas e doentes. Há um documentário com muitas imagens feitas por eles no momento da libertação dos prisioneiros. Mas antes de libertar os prisioneiros houve um período de quarentena devido a epidemia de tifo.
Interessante dizer que neste documentário foi a única vez que vimos a imagem de Hitler… realmente é uma imagem que ninguém faz questão de lembrar…

 

“Nunca mais” – nome desta escultura que fica no pátio principal, feita por um sobrevivente do campo de concentração

 



As lembranças dos filmes (A Lista de Schlinder e A Vida é Bela) vieram à memória. Mas assistir a um documentário com imagens reais é muito mais marcante. Não consegui segurar as lágrimas…

Visitamos os alojamentos, câmaras de gás e os crematórios (com o objetivo de esconder os corpos e não ser possível contabilizar). Há relatos dos experimentos feitos com humanos: resfriava a pessoa para saber até qual temperatura suportava, ingestão de apenas água do mar também para saber até onde suportava e testes com medicamentos para tratamento da malária e tifo. Tudo muito triste e sombrio.

 

Aproveitando para usar o sinal de internet em frente a loja da Apple…

 

FRANKFURT

Em Frankfurt e vimos pela primeira vez um fiscal dentro do trem conferindo os tickets… Claro que estávamos com os nossos devidamente comprados, mas não validados (não precisa!).

Tínhamos apenas algumas horas na cidade: Fizemos um passeio de barco pelo rio e almoçamos na praça principal, bem típica. Compramos mais algumas lembrancinhas e de volta ao aeroporto para retornar ao Brasil (por apenas 48 horas!!)

 

Frankfurt

 

Algumas coisas que nos chamaram a atenção:

  • como os alemães são educados e se oferecem para ajudar o tempo todo. Não correspondia a imagem que todos fazemos de serem “frios”…
  • como os alemães bebem cerveja! E se pode beber a noite ao ar livre (em Barcelona tentamos comprar vinho num pequeno mercado mas não venderam, porque já passava das 23:00).
  •    a beleza e o luxo: não esperava ver tantos palácios e jardins na Alemanha! A imagem negativa (Hitler, guerra mundial, muro) era a predominante…

 

E para terminar: Viemos para Alemanha ainda sob o efeito da vitória na copa do mundo do Brasil, mas aqui o pessoal não é nada fanático por futebol… Nem um artigo de futebol para vender pelas ruas! Comparado então à Barcelona… Lá tem de tudo (camiseta, boné, meião, caneta, garrafa, mochila, bala e até ruffles com o emblema do Barcelona) e em todos os lugares (a cada 10 passos!).

E o mais incrível: Fomos a uma mega loja de esporte de 4 andares (um deles todo dedicado ao futebol) em Berlim e em Frankfurt e adivinha? Nenhuma camiseta da Alemanha para vender!! (Juro, perguntamos para o vendedor!). Havia até camiseta do Brasil (com 50% de desconto!)…

 

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