Paris e Leste Europeu

Mais uma viagem casadinha:
congresso do Rodrigo (PCR PARIS) com uma esticada para um pouco de turismo…

PARIS

De volta a Paris…

A primeira vez (2002) foi na lua de mel…

Tudo lindo… mágico… novo…

 

2002 Lua de Mel

 

 

A segunda vez (2011) com os meninos…

Daniel com 5 anos e Lucas com 2!

Outro estilo de turismo…

 

2011

E agora, novamente nós 2!

 

2015

Paris com sua elegância natural…

Seus homens dando 2 beijinhos para cumprimentar…

Suas mulheres da 3a idade com cabelo branco natural (sem pintar! No Brasil isso não é considerado estilo, mas sim desleixo…)

Suas noivas fotografando em todos as atrações turísticas famosas…

Seus camêlos africanos vendendo miniaturas da torre (e agora vendendo também o “pau de selfie”)…

Seus cafés nas calçadas com muitos fumantes (na Europa se fuma bem mais que na América!)…

Seu clima friozinho (e estamos na primavera!) e todos usando lenços e cachecóis…

Suas praças com seus jardins cheios de parisienses e turistas deitados ao sol durante o dia e tomando vinho à noite…

Seus turistas de multi nacionalidades (com destaque aos grandes grupos de chineses e japoneses, os mais interessantes de se observar!)…

Suas crianças andando pelas ruas sozinhas, com seus patinetes, indo e voltando da escola e suas atividades diárias…

Ou então em grupos com seus  professores, fazendo pequenas excursões pela cidade, andando inclusive de metrô!!

Bem, chegamos, deixamos as malas no hotel e claro, fomos passear: 1o destino: a torre Eiffel.

Nosso hotel (Ibis Tour Eiffel) era literalmente em frente à estação de metrô (Cambrone) e super perto da Torre, íamos caminhando…

Passamos por ela todos os dias!

O quarto (e o banheiro) eram super pequenos, mas a localizaçao excelente!

No grande gramado da torre nossa 1a compra em terreno francês: o “pau” de selfie!

Para as fotos não ficarem as típicas de lua de mel: um tira do outro (e o outro tira do um… Rsrsrs)

 

Como estamos na primavera o dia ficava claro até depois das 21:00! Ótimo para turismo!!

 

 

A dica de pedir (nos restaurantes) uma “Varre d’eau ” é sempre válida!

Traduzindo: água da torneira

Isso mesmo, na Europa é assim…

Aqui se bebe água da torneira!

E vale a pena… Veja só o preço da garrafinha de água mineral (250ml) deste restaurante €3,90 ou seja, quase R$15,00!!

 

Trancando nosso amor…

 

 

Colocamos um cadeado com o nome do Daniel e do Lucas na ponte!
Quando vierem aqui vão ter que achar… Vai ser fácil!!!

 

A ponte toda é assim, dos 2 lados!!

Uma parte da grade da ponte desmoronou no ano passado e a prefeitura quis proibir… Mas continuam colocando!!

Correção: Retiraram no dia 01 de junho!! Nosso cadeado não ficou lá nem 15 dias…

Dessa vez experimentamos un jeito diferente de conhecer Paris, pois estavamos sem os meninos e pertinho das principais atrações: bicicleta

No 2o dia, sob um sol gostoso andamos 6hs de bike pela cidade

Para mim a melhor forma de fazer turismo…

Melhor que metrô (dá para ver)

Melhor que andar (dá para ir mais longe)

Melhor que correr (não cansa tanto!)

Melhor que taxi (bem mais econômico)

 

 

Pausa para um nova delícia descoberta nesta viagem: macarons… De dar água na boca!

O dia seguinte amanheceu chuvoso e frio… Mesmo assim fui turistar (Rodrigo no Congresso)

Ao chegar ao jardim de Luxemburgo uma surpresa: sol e céu azul!

O lugar mais belo de Paris! Deu até para deitar ao sol e curtir…

 

E assim foram os proximos dias: Rodrigo estudando e eu tiritando e fazendo algumas comprinhas…

No final do dia nos encontravamos no hotel, descansávamos um pouquinho e saiamos para jantar.

Uma noite fomos em um restaurante famoso e ficamos na fila esperando para entrar (Les Entrecotes Reales). Valeu a pena!

Em outras caminhavamos sem rumo e escolhiamos um restaurante pela “cara”: e sempre adoravamos o ambiente e a comida…

Na última noite em Paris uma experiência realmente inédita!
Vejam a Foto do jantar. Preparem-se! (Quem tem estômago fraco …)

 

 

Restaurante Dans Le Noir

(Onde não comemos com os olhos)

Restaurante absolutamente no escuro!

Pessoal, vocês não tem idéia de como é a experiência… Muito louca!

Mas não é qualquer um que topa comer sem ter o ideia do que é (a comida e o lugar!).

Na entrada guardamos nossas coisas em um locker e fomos convidados a lavar as mãos (“é bem provável que vocês tenham que usar as mãos para comer”, nos disse a recepcionista).

Nosso guia e garçom (cego obviamente) nos foi apresentado e fomos colocados em fila indiana, cada um segurando o ombro da pessoa da frente. Entramos no salão absolutamente escuro e fomos levados a mesa. Tivemos que reconhecer o espaço pelo tato: cadeira, mesa, guardanapo, talheres, copos (de plástico claro!). O garçom trouxe o prato e começamos a experiência de tentar achar a comida, conduzi-la até boca, reconhecer o sabor… E assim foi a entrada, prato principal e sobremesa. A garrafa de água é colocada a nossa frente e o garçom conduz a nossa mão até ela, para encontrarmos e servimos. A taça de vinho já vem servida.

Arriscamos até conversar com um casal da mesa ao lado! Ela francesa e ele da Argélia! E arriscamos até a trocar um pouco da nossa comida (eu queria mais batata e o Rodrigo mais carne!). Na sobremesa rolou um pequeno acidente e a framboesa que estava em cima da torta caiu e mais tarde (no claro!) vi que fez uma bela mancha vermelha na minha roupa…

Algumas coisas me chamaram bastante atenção:

A “proximidade” do garçom: ao nos servir ele necessita encostar de leve para se localizar (estamos acostumados a contato físico zero do garçom num restaurante convencional)

A altura das vozes das conversas: acredito que por não ter leitura labial temos que falar mais alto para sermos entendidos…

A sensação de “aperto”: me pareceu que o restaurante era absolutamente pequeno, que o teto era baixo, que as paredes e as outras mesas estavam muito próximas a mim (sensação de estar numa caverna)… O mais interessante é que nunca vou saber se era verdade pois saímos ainda no escuro, sem conhecer o salão…

Ao final (na recepção) tivemos acesso ao cardápio com fotos, para vermos o que tínhamos acabado de comer…

E claro, precisamos voltar ao banheiro pois a recepcionista tinha razão, as mãos tiveram que ser usadas e precisavam ser lavadas!!

Uma experiência sensorial incrível!

Agora as fotos do que realmente comemos!!

 

Entrada

Prato Principal

Sobremesa

E olha só quem já passou pela experiência também: o príncipe William e a princesa Kate!

 

 

Poucos dias depois, hora de seguir viagem…

Transporte público de 1o mundo é outra história!

Fomos para o aeroporto de metrô!

Fácil, rápido, barato e prático!

Acreditem: mais que taxi!!

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PRAGA (capital da Republica Checa)

Praga tem muita história:

Foi uma das capitais mais prósperas do continente europeu, e foi sede do Sacro Império Romano Germânico (962-1806).

Foi ocupada pelos alemãs nazistas durante a 2a Guerra Mundial, e libertada em 1945 pelos soviéticos. Saiu ilesa, sem nenhuma destruição física  (dizem que Hitler decidiu poupá-la pois planejava morar aqui depois).

Em 1948 sofreu um golpe comunista russo, e apenas em 1989, com a participação de milhares de manifestantes nas ruas, o regime comunista chegou ao fim.

Em 1993 o antigo país da Tchecoslovaquia foi separado em República Checa e Eslováquia

 

 

E desde então a cidade fervilha cultura!

Terra de escritores como Franz Kafka e Milan Kundera (li seu livro mais famoso “A insustentável leveza do ser”)

A atração turística mais famosa (e borbulhante!) é a Ponte Carlos IV, erguida em 1390

São 36 estátuas ornamentando (como a de Cosme e Damião e São Venceslau)
E claro, local de Artistas desenhando caricaturas, expondo telas e tocando violino!

 

Ponte Carlos IV ao fundo

Em cima da Ponte com suas esculturas

 

Mas o lugar mais deslumbrante é o Castelo de Praga, o maior do mundo (está no Guiness!), recheado com palácios, torres, museus, galerias, convento, prisões e calabouços.

De lá o país é governado desde o século IX

Sala de tortura no Castelo de Praga

Alguma semelhança com o quarto vermelho da dor de “50 tons de cinza”??

 

Primavera em Praga

Após um rigoroso inverno a cidade reanima… E os turistas lotam a cidade!

Mas não lembra o marcante evento conhecido como “Primavera de Praga” quando, em 1968 tanques soviéticos invadiram a capital para reprimir manifestações populares e garantir a manutenção do comunismo…

 

 

Praga é um museu de arquitetura a céu aberto e muitos cafés! No começo do século 20 haviam cerca de 150 cafés na cidade, mas na época do comunismo todos foram fechados. Após o fim do regime o ressurgimento deles faz parte do renascimento cultural da capital…

 

Também é famosa pela sua cerveja.
Visitamos a Staropramen, a maior cervejaria de Praga, construída em 1869

 

 

Já no clima do espetáculo da noite: Lago dos Cisnes!!

Quando fomos a Portugal Rodrigo me levou 2 vezes ao estádio de futebol  (Copa da UEFA)…

Agora é a minha vez: 2 espetáculos de ballet no leste europeu!!

Vida a 2 para mim é assim… Sacrifício de ambas as partes!! Rsrsrs

 

No lago (na verdade um rio!) de Cisnes…

 

Na 1a noite assistimos Lago dos Cisnes no Theatre Hybernia

 

A trágica história de Odette que foi raptada por um feiticeiro e transformada em cisne.

O feitiço só poderá ser quebrado se um homem que nunca tenha amado antes jurar amor eterno a ela…

No dia do aniversário de 21 anos o príncipe é avisado pela sua mãe que terá que escolher uma noiva. Ele, triste por não poder se casar por amor, sai para caçar com os amigos a noite e avista um cisne. Antes que ele possa atirar o cisne se transforma na mais bela moça que ele já viu e claro, se apaixona perdidamente… Ele a convida para ir ao baile que terá que escolher a noiva, mas o feiticeiro envia sua própria filha, Odile (a cisne negro, papel que é dançado pela mesma bailarina do cisne branco!), disfarçada e engana o príncipe que jura amor eterno a ela… Quando percebe seu erro, pede perdão a Odette, que condenada a viver para sempre como cisne, prefere morrer. E o príncipe prefere morrer ao seu lado, do que viver sem ela… Os 2 então se afogam no lago… Ou pode ter um final feliz, como o dançado hoje, em que o príncipe, ao perceber seu erro trava uma batalha com o feiticeiro e o mata, e Odette volta a forma humana…

Composição de Tchaikovsky

A estréia deste ballet foi em 1877, em Moscou, com o Ballet Bolshoi

Os tickets foram comprados pela internet mas não estava lotado, dava para comprar na hora!

O solistas eram realmente muito bons, pena que o corpo de baile deixava bem a desejar. Mas para quem mora no Brasil onde é tao difícil de assistir a esse tipo de espetáculo (no interior entanto é impossivel!) valeu a pena! Principalmente para uma ex-baliarina que imaginava até os 18 anos que seguiria carreira! Mas o futuro me reservou algo diferente: medicina, marido, filhos (amo os 3!). Fica a nostalgia e a emoção de assistir…

 

 

Sabe uma coisa que chamou a atenção? Começou pontualmente no horário, mesmo com uma fila de turistas ainda para entrar… Bem diferente do Brasil! 1o mundo! Respeito ao público

Turistas (incluindo a gente!) param para ver o relógio Astronômico marcar a hora…

Há 600 anos, de hora em hora, o relógio realiza um pequeno show mecânico em que, ao finado badalar dos sinos, os apóstolos aparecerem um a um na janelinha do relógio…

 

 

A 2a noite em Praga fomos a um “Jantar Medieval” U PAVOUKA

Lugar muito bem decorado, no porão, luz de velas, gaita de foley, atores caracterizados, luta de espadas entre as mesas, show com tochas, dança do ventre, com jiboia e com fogo… Uma típica taverna medieval! Para turista… Mas o que nós somos?

(Alguns problemas: muito cigarro e atendimento meio lento…)

Também comprei pela internet antes (acho mais fácil, pesquiso as dicas nos blogs de viagem, já vejo preço, agendo as datas, e não perco o pouco tempo que temos na cidade procurando atrações!)

 

 

Na 3a noite jantamos no Restaurante Marina, ao lado da Ponte Carlos V a beira do Rio Vlatva (ou em português: Rio Moldávia)

 

E depois fomos assistir “Don Giovani”, opera escrita por W. A. Mozart, que estreiou em Praga em 1787 no Teatro Nacional de Marionetes. Típico programa de Praga

Muito interessante!

 

Bonecos bem feitos, bem conduzidos, bela música, e com uma pitada cômica! Com direito a efeitos especiais teatrais e interação dos marionetes com os manipuladores…

O problema é que a combinação turista que acorda cedo, caminha o dia todo, bebe vinho no jantar antes do teatro, fuso horário e uma ópera em italiano, faz a pálpebra ficar pesada… Tudo bem, e espectáculo consegue se surpreender (especialmente no final) e manter todos acordados.

 

Em Praga usamos basicamente o metro, pois o hotel era em frente a estacao. Compramos o ticket que valia para 24 horas e nos viramos bem.

 

Praca Venceslau – Museu Nacional

 

Dancing House

Aqui ficava uma das rarissimas casas destruídas na 2a guerra mundial, em 1945. Por 40 anos haviam apenas escombros. Até que, no começo dos anos 90, na virada para uma vida pós comunismo acharam por bem mostrar ao mundo que, nessa cidade, até a terra arrasada renasce na forma de arte, suavidade e glamour…

Trdelnik – típico pão enrolado quentinho com um pouco de açúcar

Uma delicia! Parece “pretzels”

Minha bebida preferida em viagens a Europa: ice homemade tea… Suave e refrescante!

 

Mais uma vez, hora de seguir viagem…

No caminho entre Praga e Budapeste uma passada rápida no Castelo de Lednice, na região região da Moldávia

 

 

E uma parada para almoço em Györ, num restaurante em frente à praça principal, onde tocava uma valsa e ficamos apreciando uma fonte de água dançante. O tempinho estava chuvoso e friozinho… e o restaurante (como de costume) oferecia uma mantinha colorida. A cidade era pequena e calma. Foi uma pausa depois de dias tão agitados em Praga (cidade é lotada de turistas!!)

 

 

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BUDAPESTE (Capital da Hungria)

A Hungria viveu grande parte de sua história sob dominação…

Foram 160 anos (1526-1686) sob o domínio turco (a tradição dos inumeros banhos termais da cidade é dessa época).

Depois o Império Austro-Húngaro (que foi responsável por um grande renascimento cultural)

Mais recente, a dominação alemã na 2a guerra mundial.

Os russos libertaram a Hungria, mas como disse o guia, esqueceram de ir embora… E vieram os duros anos do comunismo (até 1989).

 

 

Ponte das Correntes que liga a montanhosa região de Buda, com a plana Peste.

É a mais antiga e a mais linda!

 

 

 

Logo na 1a noite fizemos um passeio (imperdivel) barco pelo Rio Danúbio, que nasce na Alemanha e passa por 10 países

Romântico… As pontes iluminadas formam guirlandas de luzes

O rio, o 2o rio mais largo da Europa, é um importante meio de transporte e de turismo, com muitos cruzeiros…

 

Parlamento, de frente para o rio Danúbio, o prédio mais imponente da cidade

 

Palácio Real

Ao contrário de Praga e Viena, Budapeste foi severamente bombardeada durante a 2a guerra mundial. O Palácio Real, que foi sede do Império Austro Húngaro, foi bastante destruído e virou quartel das tropas soviéticas. Uma extensa reforma trouxe de volta seus dias de glória…

 

 

Castelo de Buda, antiga moradia de imperadores

Construído em 1265

Foi reduzido a escombros na 2a guerra mundial e saqueado. Mas conseguiram restaurar e reunir de volta grande parte das obras de arte… Incrível!

Praça dos heróis com estátuas dos líderes das 7 tribos de cavaleiros de origem asiática que fundaram o país no século IX

 

Na 2a noite fomos a um restaurante com musica ao vivo (tocaram “Tico Tico no fubá” quando contamos que éramos brasileiros) e tomamos o Vinho Tokaji, produzido apenas na Hungria

Primavera: um pouco de sol, mas um ventinho bem frio ainda…

Todos com casacos e as mulheres elegantes com seus lenços…

Eu adoro, e não perco a oportunidade de usar quando venho para cá…
Afinal no Brasil não temos esse costume (e nem esse friozinho)

 

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BRATISLAVA (Capital da Eslováquia)

Hora de seguir viagem… Demos uma passada em Bratislava para almoço e conhecer um pouquinho.

Foi em 93 que a Tchecoslovaquia separou-se em República Checa (capital Praga) e Eslováquia (capital Bratislava).

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VIENA (Capital da Áustria)

Muita história este país escreveu: terra onde nasceu Hitler, Freud e muitos compositores clássicos.

A Áustria foi a grande causadora da 1a guerra mundial, e vítima da 2a guerra.

Na 1a noite jantamos em Grinzing, bairro afastado de Viena, onde os vinhedos deram lugar a restaurantes típicos

O país tem 3 palácios lindos:

(1) Palácio de Hofburg (no centro de Viena)

 

Pausa para um sanduíche em frente ao Palácio…

 

A coleção de pratarias e louças dos Reis impressiona!

Com o final da 1a guerra mundial a monarquia chegou ao fim e o palácio foi transformado em museu, com uma enorme exibição de pratos, xícaras, talheres, travessas e candelabros

 

É nesse palácio também que fica o Museu Sissi

Com 16 anos a Duquesa Elisabeth foi morar no palácio tornando-se Imperatriz

Foi uma mulher anoréxica, deprimida, com obsessão pelo cuidado com o corpo, peso (pesava 45 kg com 1,73 de altura), e cabelo (que chegava aos pés e passava horas penteando…). Adorava viajar e montar cavalos: foi considerada a melhor Amazonas da Europa.

Foi assassinada com 61 anos, em 1898 por um anarquista que enfiou uma lâmina em seu coração (que, claro,  está em exibição no museu!). Nascia o mito “Sissi”…

No museu estão inúmeros quadros, seus vestidos, joias e objetos pessoais dela e do  Imperador Francisco José

Museums Quartier – são 7 museus juntos…

Tem coisa mais gostosa que gastar um tempinho dando uma cochilada ao sol antes de encarar um museu?

 

 

Escolhemos o Leopold Museum, com pinturas e desenhos modernistas (Schiele e Klimt), para constrastar com tanta opulência vista nos castelos e palácios…

 

Parlamento

Volksgarten  – Belíssimo jardim de rosas, em frente ao Parlamento, cheio de cadeirinhas para descansar ao sol.

 

Nunca vi tantas rosas juntas!! Encantador…

 

(2) Palácio de Schlonbrunn:

Residência de verão dos Habsburgs, família que esteve no poder entre 1279 e 1918 quando acabou a &a guerra mundial e com ela a monarquia)

(muito chique ter uma casa de verão e uma de inverno, né?)

São 1440 cômodos, sendo 40 abertos à visitação… Dentro do palácio percebe-se bem a obsessão dos Habsburg por imponencia, beleza e perfeição.

O jardim (para variar!) é maravilhoso…

 

Animamos a ir de bike até o palácio (uns 5 km) mas depois de andar muito (por dentro e por fora) e como o sol estava bem forte optamos por voltar de metrô…

Em Viena andamos de trólebus, metrô, bike e claro, muito a pé!!

 

 

Todos impressionam pela eficiência, pontualidade e tranquilidade… E, sendo uma cidade civilizada e educada, sem nenhuma catraca.

No trólebus pagamos “mico”: nos informamos que comprava o ticket dentro, então entramos e a máquina estava lá… Mas só aceitava moeda! E não tínhamos… Acabamos ficando e fazendo o trajeto sem pagar, correndo o risco de algum fiscal aparecer, o que, felizmente não apareceu!

Na 2a vez estávamos abastecidos de moedas! Só achei mais caro que o usual: 2,30 euros (ou seja R$8,50) cada viagem.

Em Praga passamos por uma fiscalização e em Budapeste tinha fiscal em todas as entradas.

 

 

O sistema de bicicleta (city bike) é bem interessante: você paga 1 euro (no cartão de crédito) para se registrar e criar uma senha. Nas próximas vezes é só digitar. Tem 123 pontos de bike pela cidade em que você pode pegar ou devolver a bike (nos mapas turísticos sempre aparece o desenho da bicicleta nos pontos).

Tem um cadeado acoplado que você pode trancar se quiser parar durante o passeio.

Tem ciclovia pelas principais avenidas.

Tem muita coisa bonita para se ver enquanto pedala.

Mas o principal: tem um trânsito civilizado!!

A primeira hora de uso é de graça…

 

 

A 2a noite foi típica Vienense:

Jantar seguido de Concerto de música clássica (com músicas de Mozart e Strauss), com acompanhamento em algumas musicas de uma soprano, um tenor e um casal de bailarinos.

 

 

Mozart nasceu em 1756 e teve uma carreira precoce: aprendeu a tocar com 3 anos, compôs sua primeira música com 5, fez sua primeira apresentação pública (para a rainha Maria Tereza, na sala dos espelhos do Palácio de Schobrun) aos 6, e faleceu com 36 anos…

Strauss nasceu em 1825 e é considerado o rei das valsas, a sua valsa mais famosa: “Danúbio Azul”.

Chegamos no concerto de… Bike!!
E voltamos para o hotel também (havia um ponto de bike bem em frente ao hotel!)

E ainda permite uma pausa para foto em alguns lugares que não deu para ir de dia…

Mas os outros integrantes da plateia do concerto não podiam fazer o mesmo não… Alguns grupos deviam ter média de idade de 90 anos!! Rsrsrs

Conhecemos um casal de brasileiros (executivo de altíssimo nível em SP, descendente de alemaos, que viaja com frequência para Viena… (High society!)

A 3a idade curte muito os museus e palácios… Pegam o audioguia e sentam em cada sala para escutar enquanto apreciam… Com calma… Com tempo… Quando crescer (ou melhor, quando envelhecer) será que vou ser assim?

A última noite na Europa, para fechar a viagem com chave de ouro, fomos na Ópera de Viena assistir ao ballet “La Sylphide”

Desta vez com todo o glamour de uma Ópera, uma das mais belas casa de espetáculos da Europa

orquestra ao vivo (musico classica e ballet classico foram feitos um para o outro!)

corpo de baile completo (cerca de 40 bailarinos) e muitos figurantes

cenário muito bem elaborado

muitos minutos de aplauso no final (a cortina abriu e fechou varias vezes)

e muita gente extremamente chique e elegante na plateia…

(mas também muito turista que passou o dia andando pela cidade como a gente!)

 

 

A historia de um camponês escocês que se apaixona por uma sílfide e foge com ela no dia do seu casamento

Um bruxo o engana entregando a ele um xale para dar a ela para que suas asas caiam e ela se transforme em uma mortal. Mas quando isso acontece ela morre…

Voltamos depois do espetáculo para o hotel de trolebus.

Andar de transporte público faz parte do turismo para o brasileiro, acostumado apenas ao carro e ao taxi…

(3) Palácio Belvedere

 

Aqui, no museu do palácio, se encontra o mais famoso quadro de Viena, de Gustav Klimt – “Kiss”

E com um beijo nos despedimos de Viena

De volta ao Brasil…

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Praga, Budapeste e Viena

Capitais da República Tcheca, da Hungria e Áustria

O trio de outro da Europa Central

 

O leste europeu é uma explosão de história, arquitetura, cultura e arte

Qual das 3 é a melhor?

Praga é a mais bem preservada, intimista e com maior concentração de turistas!

Budapeste a mais surpreendente, com uma vista noturna deslumbrante e encantadora!

Viena a mais sofisticada, elegante e clássica, com ares imperiais…

 

Conclusão: difícil escolher!!!

 

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